Protected Area Assets Framework
Developing Investment Blueprints for Sustainable Use Protected Areas in Alagoas State, Brazil
Um dos projetos mais extensos do Laboratório de Conservação do Século 21 (Lacos21) é o Protected Area Assets Framework – ou simplesmente Assets. O nome pode ser traduzido como “Enquadramento de ‘ativos’ de área protegida”, porém, a tradução mais adequada para a palavra ‘Assets’, de acordo com quem estuda o assunto, seria ‘algo que gera valor’ – que é o objeto de estudo da pesquisa. O Assets é uma colaboração entre a Universidade de Oxford e a Universidade Federal de Alagoas (Ufal).
A estrutura se preocupa com cinco aspectos de uma área protegida: biofísico, humano, cultural, infra-estrutural e institucional, sempre impulsionado a formar valores e reforçarem a importância dos estudos nas Áreas de Proteção Ambiental (APAs), nos mais diversos níveis.
Quem explica melhor o projeto é a bióloga Evelynne Farias, participante do Assets. “O Projeto Assets pretende aplicar o framework de assets [estrutura de ativos] nas oito Áreas de Proteção Ambiental (APAs) do Estado de Alagoas, avaliando seu potencial para atrair investimentos externos e gerar novas formas de valor (tangível e intangível) para as comunidades locais e outros públicos relevantes”, explica.
O Assets conta com uma equipe de aproximadamente 15 pessoas. “Quatro alunos do ensino médio da rede pública com Projetos de Iniciação Científica Júnior; cinco alunos de Ciências Biológicas, Engenharia Ambiental e Sanitária e Ciências da Computação, com Projetos de Iniciação Científica; dois Trabalhos de Conclusão de Curso [TCC] em Ciências Biológicas e Engenharia Ambiental e Sanitária; duas dissertações de mestrado e três teses de doutorado”, prossegue Evelynne.
Ela revela ainda que o projeto está em constante desenvolvimento para validar sua importância social. “Atualmente, o projeto está aprimorando a ferramenta que será útil para a identificação e gestão de assets e VGPs [Value Generetion Practices, na tradução, Práticas de Geração de Valor] em Áreas Protegidas e em 2020 serão realizadas atividades de campo nas APAs, para realização de entrevistas com gestores e comunidade local, além da utilização de ‘big data’, para um mapeamento mais preciso”,